Arquivo de Março, 2015

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O Sal da Língua sugere… Eugénio na Casa Fernando Pessoa

Num seu artigo de 28 de janeiro de 2015, o blogue da Casa Fernando Pessoa (http://mundopessoa.blogs.sapo.pt/) fala de Eugénio de Andrade e permite conhecer as obras na Biblioteca da Casa Fernando Pessoa em que Eugénio de Andrade é seleccionador, organizador, tradutor, prefaciador e posfaciador (ver as figuras abaixo).

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O conteúdo desse artigo encontra-se aqui:

“Em Janeiro olhamos Eugénio de Andrade e descobrimos o catálogo da Biblioteca. Eugénio de Andrade é o pseudónimo de José Fontinhas, nascido em 1923, na Póvoa da Atalaia (Fundão) e falecido a 13 de Junho de 2005 no Porto. A sua infância é vivida na Beira Baixa, em espaço rural onde a natureza marca o seu quotidiano. A sua infância é igualmente marcada por uma mãe atenta à sua formação, em particular na área das letras. Mais tarde vive em Lisboa e Coimbra, mas será no Porto que encontrará pouso. Para além de uma vida dedicada à escrita, profissionalmente foi funcionário superior dos Serviços Médico-Sociais.
Ao longo da vida vê a sua obra literária ser reconhecida com a atribuição de muitos e variados prémios, nacionais e internacionais: Prémio Pen Clube, 2002 (Os Sulcos da Sede); Prémio D. Dinis, em 1987; Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores (APE), em 1989; Prémio Vida Literária da APE, em 2000; Prémio Camões, em 2001; Prémio APCA (Brasil, 1991), Prémio Europeu de Poesia da Comunidade de Varchatz (República da Sérvia, 1996), Prémio Celso Emilio Ferreiro (Espanha, 2001). Autor multifacetado, Eugénio de Andrade é poeta, prosador, tradutor, prefaciador e posfaciador. É também autor de Antologia de Poemas portugueses para a Juventude (Edições ASA, 2002). Como tradutor trabalha variados autores nomeadamente os espanhóis Federico García Lorca e Antonio Buero Vallejo, os gregos Safo, Yannis Ritsos, o francês René Char e o argentino Jorge Luís Borges, bem como das Cartas Portuguesas atribuídas a Mariana Alcoforado. (…) Da obra do poeta, destaca-se a colecção Obras de Eugénio de Andrade (uma edição Limiar), bem representada na biblioteca da Casa Fernando Pessoa. Esta colecção encontra-se dividida em três partes: poesia, prosa e recriação poética. As duas primeiras partes são da sua autoria, a terceira é formada por traduções (recriações) da obra de terceiros. As suas obras estão traduzidas em várias línguas: alemão, búlgaro, catalão, checo, espanhol, chinês, francês, inglês e neerlandês. Conheça as obras do autor que estão traduzidas e existem na Biblioteca da Casa Fernando Pessoa aqui.
Eugénio de Andrade publicou mais de 30 títulos de poesia, três títulos de prosa, dois títulos a pensar nos mais pequenos, 10 antologias e mais de 70 traduções, em livros e publicações periódicas tanto portuguesas como estrangeiras. Os 200 registos, que na base de dados desta biblioteca existem, mostram bem a actividade intensa que desenvolveu. Conheça a presença do autor na Biblioteca da Casa Fernando Pessoa aqui.”

Pesquisa de Teresa Monteiro (Biblioteca da Casa Fernando Pessoa)




"Poupar o coração é permitir à morte coroar-se de alegria." Eugénio de Andrade
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“Sobre Eugénio sobra-me em emoção e lágrimas o que escasseia em palavras. Não há claridade que te descreva, meu querido Eugénio. És o meu poeta de ontem e de sempre. Mantinha um desejo secreto de te conhecer um dia, passar uma tarde contigo de manta nas pernas a afagar os gatos que tanto amavas. Em silêncio, sim, pois sempre foi em silêncio que me disseste tudo ao longo destes anos todos em que devorei as tuas palavras. Tu não poupaste o coração e por isso viverás sempre. Não há morte que resista a isso.” Raquel Agra (13/06/2005)

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