Entre as folhas negras da figueira
e os erros do ofício
passa o rio.
Que rio é esse?
Passa irmanado à luz pueril
dos cereais, à magoada
voz de quem perdeu o sono.
Leva com ele, entre o roxo
da sombra e as sílabas contadas,
um verão de abelhas,
a profusão do mel.
Sigo-lhe os passos, perco-me
com ele.